Jogo e expressão plástica
A introdução da possibilidade de acção e experimentação plástica, na intenção educativa e como recurso ludico-expressivo, revela-se de extrema importância.
Por ser uma actividade natural que acontece inevitavelmente no decorrer dos vários estágios evolutivos, a sua promoção actua na descoberta e desenvolvimento da capacidade comunicativa, na relação e entendimento da forma e do entorno físico e na faculdade de interacção com o mundo.
Quer se trabalhe no plano bidimensional, quer se trabalhe no plano tridimensional, a acção plástica expressiva e prazerosa, vai além da observação; explora e integra, transformando o indivíduo em actor da realidade que observa, compõe e intervém.
O desenvolvimento pessoal também se constrói a partir de estímulos externos e da capacidade activa do indivíduo interagir, em jogo, num ambiente estimulante, atractivo e gratificante, usando a expressividade para apurar os sentidos e a percepção, favorecer a linguagem e a livre expressão, aprimorar a motricidade fina e resgatar o pensamento divergente, libertando-o do predomínio convergente e conflituoso.
Compensando a predominância da lógica analítica concreta de causa-efeito, no sistema educativo vigente, os meios de comunicação não-verbal são motores de escape.
Promover a possibilidade da fantasia e da percepção multi-sensorial é abrir uma série de novas possibilidades de enriquecimento e percepção, no desenvolvimento integral dos sentidos.
Através do desenho, da cor, da modelagem e da construção, a percepção toma forma.
A linha, o ponto, a mancha, o contorno, as figuras geométricas, o volume, o espaço e a textura passam a ser parte do seu criador, tal como a nitidez da sua percepção ganha imagem, cor e forma.
Sentir percebendo, ver interagindo, compreender descobrindo.
As várias oficinas que temos preparadas em redor do jogo e da expressão plástica, estão concebidas para se diferenciarem e se distinguirem em objectivos e capacitações, de acordo com a idade dos participantes e segundo o contexto e a intenção. Sempre como recurso de aprendizagem e promotor de entendimentos e valências.
Dos 4 aos 12 anos
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