O Tangram, é um puzzle originário da tradicional cultura chinesa, bastante conhecido no ocidente. É constituído por sete peças de formas simples e geométricas: dois triângulos pequenos, um triângulo médio, dois triângulos grandes, um quadrado e um romboide. 

 

O objectivo é constituir formas a partir das suas sete peças, podendo-se criar formas imaginadas, reproduzir figuras dadas ou desvendar distintos modos de reproduzir uma mesma figura.

Promove o reconhecimento das diversas formas, simplifica a aproximação intuitiva à abstracção geométrica e a compreensão de formas-padrão, incentiva a concentração na resolução de problemas e estimula a perícia e o rigor manual.

 

São incontáveis as possibilidades de criação de novas figuras e inúmeras as figuras já conhecidas e registadas. Desde caracteres chineses a letras e números ocidentais, animais, pessoas, acções e objectos do dia-a-dia, objectos do imaginário tradicional a objectos do mundo moderno, etc...

Cabe assim, ao jogador, recriar formas dadas através de silhuetas ou projectar as suas próprias realidades e imaginar novas formas de dispor as sete peças.

 

De formas angulosas e frias, podem-se sugerir contornos arredondados e da leitura da complexidade, nascer o simples.

As suas sete peças relacionam-se entre si por proporções específicas. O tangram, nasce de um quadrado sobre o qual se sobrepõe uma grelha de quatro por quatro, surgindo assim 16 quadrados cuja área serve de unidade básica.

O triângulo médio, o quadrado e o romboide são o dobro do tamanho de cada um dos triângulos pequenos; e os triângulos grandes são, cada um, quatro vezes o tamanho de cada um dos mais pequenos. Todos os ângulos de todas as peças são de 90º, 45º ou 135º (90º+45º).

 

Regras:

- usam-se todas as 7 peças;

- todas as peças têm de estar assentes;

- todas as peças têm de estar encostadas entre si, formando um contínuo;

- nenhuma peça se pode sobrepor a outra;

- as peças podem rodar ou inverter as faces.